Pesquisadores de Brasil e de Portugal recebem prêmio da Unesco na Guiné Equatorial |
Qua, 04 de Abril de 2018 09:37 |
A cerimônia aconteceu em Sipopo, na Guiné Equatorial. Foram três os premiados: a Organização de Pesquisa em Agricultura do Centro Volcani, em Israel, e os pesquisadores Rui Luís Gonçalves dos Reis, de Portugal, e Ivan Antonio Izquierdo, do Brasil
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) entregou no fim de março (30) o Prêmio Internacional Unesco-Guiné Equatorial para Pesquisa em Ciências da Vida.
A cerimônia aconteceu em Sipopo, na Guiné Equatorial. O prêmio foi entregue pelo presidente guineense, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, e pela diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay.
Foram três os premiados: a Organização de Pesquisa em Agricultura do Centro Volcani, em Israel, e os pesquisadores Rui Luís Gonçalves dos Reis, de Portugal, e Ivan Antonio Izquierdo, do Brasil.
Izquierdo é coordenador do Centro de Memória do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul, que pertence à Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS).
Segundo a Unesco, ele foi reconhecido por suas descobertas sobre os mecanismos dos processos de memória e como isso pode ajudar no tratamento de distúrbios psicológicos e doenças neurodegenerativas, além de auxiliar no processo de envelhecimento das pessoas.
Já o português Rui Luís Gonçalves dos Reis, da Universidade do Minho, foi premiado por suas “contribuições inovadoras ao desenvolvimento e engenharia de biomateriais naturais e suas aplicações na medicina regenerativa, em células-tronco e na aplicação de medicamentos”. A Unesco destaca que essas pesquisas tem um grande potencial de melhorar a vida humana.
A instituição israelense ganhou o prêmio por desenvolver metodologias de ponta em pesquisa agrícola, focando na segurança alimentar em áreas de deserto ou em solos áridos.
Esta foi a quarta edição do prêmio Unesco em parceria com a Guiné-Equatorial, reconhecendo projetos de pesquisa científica que levaram a uma melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Cada premiado recebeu uma escultura do artista guineense Leandro Mbomio Nsue, um diploma e 100 mil dólares.
Fonte: Jornal da Ciência, 03/04/2018, com informações ONU Brasil |